O que os recrutadores buscam?

O mercado de trabalho não é diferente do mercado que conhecemos pela atividade de compra e venda. Quando dizemos que alguém irá se inserir no mercado de trabalho, queremos comunicar que alguém está vendendo sua força de fazer algo. Os recrutadores estão à procura das pessoas que melhor vendem essa força da maneira mais verdadeira e disposta.

Nesse texto, vamos falar a partir da experiência que o Instituto Patrícia Costa ao longo de sete anos, vem catalogando e orquestrando através dos serviços de recrutamento e seleção realizados ao longo desse período.

Quais os pontos de corte:

É justamente através do que não se quer, que se torna possível entender o que se almeja. Quando um processo de recrutamento e seleção se abre, criamos um desenho com as competências e comportamentos admitidos pela corporação contratante, somando isso ao perfil ideal para atuação do exercício que será realizado pelo futuro contratado.

Ao coletar essas informações, seguimos para as escutas, e é justamente nessa atividade, de encontro, que todo processo se realiza:

Pontualidade: estamos sempre buscando pessoas que conseguem demonstrar seu entendimento frente aos compromissos, e, se apresentar pontualmente nesse evento inicial é um sinal primário.

Relevância: é sempre perceptível quando o candidato(a) demonstrar importância pelo evento, e uma das formas de notar isso, está na vestimenta. Quando falamos em roupa, não queremos enunciar um padrão, ou destrinchar o conceito de belo, passando longe disso, quer-se perceber se a pessoa está com a roupa de sua melhor escolha, da qual consiga demonstrar que houve um preparo inicial para aquela ocasião. Mas isso não termina nas vestes…

Pesquisa:a continuação da relevância que se dá a esse evento, também passa por aqui, pesquisar a empresa, os produtos ou serviços, um pouco da história, entender aquela corporação ao ponto de poder falar algo sobre ela.

Honestidade: é o ponto mais buscado nas experiências de recrutamento e seleção. Não adianta ensaiar um personagem que mais tarde irá se esvair. Os recrutadores estão à procura do menor grau de rotatividade, logo, é preciso encontrar pessoas que estejam dispostas as leituras desses profissionais, para que haja uma percepção clara daquele perfil, justamente por se almejar uma escolha assertiva. Os maiores níveis de demissões atualmente estão ligados aos comportamentos, claro que somente a experiência diária é capaz de recortar essa informação de compatibilidade com mais precisão, mas, já é possível realizar uma prévia no ato da entrevista, evitando perder tempo com candidatos indispostos.

Um bom currículo:é preciso organizar sua apresentação desde o primeiro contato, é importante lembrar que o documento precisa ter legibilidade, uma escrita criativa, uma apresentação bem explicada e resumida, e claro, uma personalização para a vaga almejada. Os elementos acima são os principais pontos que reunimos ao longo de quase uma década de trabalho.

Eles não se encerram nesse texto, mas acreditamos que refletir e amadurecer os pontos citados, são um pontapé importante na busca ativa de uma experiência positiva em entrevistas de emprego.


HUGO CORREA – GENTE E GESTÃO

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